CARTA DE UMA IDOSA TRANCADA EM UM LAR DE IDOSOS.


“Esta carta representa o balanço da minha vida.
Tenho 82 anos, 4 filhos, 11 netos, 2 bisnetos e um quarto de 12 metros quadrados.
Eu não tenho mais casa e nem as minhas coisas amadas, mas eu tenho quem arrume o meu quarto, me faça comida, me faça a cama, me controle a tensão arterial e me pese.
Não tenho mais as risadas dos meus netos, não posso mais vê-los crescer, abraçar e reclamar; alguns deles visitam-me a cada 15 dias; outros a cada três ou quatro meses; outros, nunca.
Eu não faço mais nuggets ou ovos recheados, nem rolos de carne moída e nem ponto cruz. Ainda tenho como passatempo fazer o sudoku que me entretém um pouco “.
′′ Não sei quanto tempo me resta, mas preciso de me acostumar com essa solidão; faço terapia ocupacional e ajudo no que posso a quem está pior do que eu, embora não queira me apegar muito: eles desaparecem frequentemente. Dizem que a vida é cada vez mais longa. Por quê? Quando estou sozinha, posso olhar para as fotos da minha família e algumas memórias que trouxe de casa. E isso é tudo.
Espero que as próximas gerações entendam que a família se constrói para ter um amanhã (com os filhos) e retribuir aos nossos pais com o tempo que nos presentearam para nos criar”.

Pense nisso…

Talvez assim você entenda!

Imagine uma típica tarde de sexta-feira e você dirigindo em direção à sua casa.
Você sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas de pouca importância.
Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas de
uma gripe, até então, totalmente desconhecida. Não presta muita atenção
ao tal acontecimento e esquece assunto.
Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já são 30.000 pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia.
Um grupo do Controle de Doenças foi investigar o caso. Na
terça-feira, já é a notícia mais importante, ocupando a primeira página
de todos os jornais, pois já não é só ! na Índia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão. Enfim, a notícia se espalha pelo mundo.
Estão chamando a doença de “Lá Influenza Misteriosa”, e todos se
perguntam: Que faremos para controlá-la?
Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras.
A França não recebe mais vôos da Índia, nem de outros países
dos quais se tenham comentado de casos da tal doença.
Por causa do fechamento das fronteiras, você está ligado em
todos os meios de comunicação, para manter-se informado da situação e,
de repente, ouve que uma mulher declarou que num dos hospitais da
França, um homem está morrendo por causa da tal “Influenza Misteriosa”.
Começa o pânico na Europa. As informações dizem que, quando você
contrai o vírus, é questão de uma semana de vida.
Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis e morrem. A Inglaterra
também fecha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte, o presidente
dos EUA fecha também suas fronteiras para Europa e Ásia, para
evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura.
No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir nas igrejas, em
oração pela descoberta da cura, quando, de repente, entra alguém na
igreja, aos gritos: ” Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em
Nova York!”. Em questão de horas, parece que a coisa invadiu o mundo
inteiro. Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de um
antídoto, mas nada funciona.
De repente, vem a notícia esperada: conseguiram decifrar o
código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto!
É preciso, para isso, conseguir sangue de um tipo especifico e de alguém que não tenha
sido infectado pelo vírus.
Corre por todo o mundo, a notícia de que as pessoas devem ir aos
hospitais fazer análise de seu sangue e doar para a fabricação do antídoto.
Você vai de voluntário com toda sua família,
juntamente com alguns vizinhos, perguntando-se, o que acontecerá.
Será este o final do mundo? De repente, o médico sai gritando um nome
que leu em seu caderno. O menor dos seus filhos está ao seu lado, se
agarra na sua jaqueta, e lhe diz: Pai? Esse é meu nome!
E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho, e você grita:
“Esperem!” E eles respondem:
“Tudo está bem!O sangue dele está limpo, e é sangue puro.
Achamos que ele tem o sangue que precisamos para o antídoto.”
Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo
ao mesmo tempo.
E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana.
O médico mais velho se aproxima de você e diz: “Obrigado, senhor!”.
O sangue de seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídoto
finalmente poderá ser fabricado.”
A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estão
orando e rindo de felicidade.
Nisso, o médico se aproxima de você e de sua esposa, e diz:
-“Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador
seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para
usarmos o sangue de seu filho.”
Quando você está lendo, percebe que não colocaram a
quantidade de sangue que vão usar, e pergunta:
“Mas, qual a quantidade de sangue que vão usar?”
O sorriso do médico desaparece e ele responde:
– “Não pensávamos que fosse uma criança. Não”.
estávamos preparados…
Precisamos de todo o sangue de seu filho…”
Você não pode acreditar no que ouve e trata de
contestar:
-“Mas…mas…”
O médico insiste:
-“O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o
mundo inteiro!
Por favor, assine! Nós precisamos e todo o sangue! Você,
então, pergunta:
-“Mas vocês não podem fazer-lhe uma transfusão?”
E vem a resposta:
-“Se tivéssemos sangue puro, poderíamos. Assine! Por favor,
assine!”
Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão,
você assina.
Perguntam-lhe:
-“Quer ver seu filho agora?”
Ele caminha na direção da sala de emergência onde se
encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz:
-“Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?”
O pai segura na mão dele e fala:
-“Filho, sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais
permitiríamos que lhe acontecesse algo que não fosse necessário, você
entende?”
O médico regressa e diz:
-“Sinto muito senhor, precisamos começar, gente do mundo
inteiro está morrendo, o senhor pode sair?”
Nisso, seu filho pergunta:
-“Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?”
E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar
o seu filho, algumas pessoas ficam em casa dormindo, e outras não vêm,
porque preferem fazer um passeio ou assistir um jogo de futebol na TV.
E outras vêem, mas como se realmente não estivessem importando.
Aí você tem vontade de parar e gritar:
– MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SE IMPORTAM COM ISSO?
Talvez isso é o que DEUS nos quer dizer:
-MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO VOCÊS NÃO ESTÃO NEM AI?
SABEM O QUANTO EU OS AMO?
É curioso como é simples para algumas pessoas debocharem de
Deus, e dizer que não entendem como o mundo caminha de mal para pior.
É curioso como acreditamos em tudo aquilo que lemos nos
jornais, mas questionamos as palavras de Deus.
É curioso como todos querem ir para o Céu, mas nada fazem
para merecê-lo. É curioso como as pessoas dizem: “Eu creio em Deus!”,
mas com suas ações, mostram totalmente o contrário.
É curioso como você consegue enviar centenas de piadas através
das redes sociais , mas quando recebe uma mensagem a respeito de
Deus, pensas duas vezes antes de compartilhá-la com os outros.
É curioso como a luxúria, crua, vulgar e obscena, passa
livremente através do espaço, mas a discussão pública de DEUS é
suprimida nas escolas e locais de trabalho.
CURIOSO, NÃO É?
É curioso como me preocupo com o que as pessoas pensam de
mim, mas não me preocupo com aquilo que DEUS possa pensar de mim.
Depois de terminar de ler esta mensagem, se realmente sentir em seu
coração que deve compartilha- lá, envie aos seus amigos.
Talvez eles estejam precisando, exatamente, de ler uma
mensagem como esta.
Estou pensando… Pense também nisso.

Faça essa oração e veja como Deus pode agir na sua vida:
“Senhor, te amo e necessito de ti, entre em meu coração,
perdoe os meus pecados e abençoe minha família, minha casa,
minhas finanças e os meus amigos. Te recebo como único Senhor e Salvador da
minha vida!! Em nome de Jesus, Amém!”

 

Carta de um avô a sua neta


Raquel em 21 de outubro 2017  2 anos de vida e alegria.


A minha neta.

Pelo que você já me disse com os seus olhos de anjo, percebo que você me considera uma criança grandona e desajeitada, e me acha, mesmo assim, seu melhor companheiro de brinquedos.

Pena que tenhamos tão pouco tempo para brincar, tão pouco porque só sei brincar de passado, e você só sabe brincar de futuro. E ainda estarei brincando de recordação quando você começar a brincar de esperança.

Mas antes que termine o nosso recreio juntos, antes que eu me torne apenas um retrato na parede ou em cima de um móvel, ou quem sabe até uma lágrima de meus filhos, quero lhe dizer minha neta, que vale a pena.

Vale a pena crescer e estudar. Vale a pena conhecer pessoas, ter namorados, sofrer ingratidões, chorar algumas decepções, e a despeito de tudo isso, ir renovando todos os dias a sua fé e a bondade essencial da criatura humana e o seu deslumbramento diante da vida.

Vale a pena confiar e obedecer ao Deus de seus pais e de seus avós, porque se tem alguém que nunca vai te abandonar é Ele. Principalmente nos dias de dor, tristeza e solidão, esses dias existem sim, mas Jesus vai estar ao teu lado você vai sentir.

Vale a pena verificar que não há trabalho que não traga sua recompensa; que não há livro que não traga ensinamentos; que os amigos têm mais para dar que os inimigos para tirar; que se formos bons observadores, aprenderemos tanto com a obra do sábio quanto com a vida do ignorante.

Vale a pena casar e ter filhos. Filhos, que nos escravizaram com o seu amor.

Vale a pena viver nesses assombrosos tempos modernos, em que milagres acontecem ao virar de um botão; em que se pode telefonar da Terra para a Lua; lançar sondas espaciais, máquinas pensantes à fronteira de outros mundos e descobrir na humildade, que toda essa maravilha tecnológica não consegue, entretanto, atrasar ou adiantar um segundo sequer a chegada da primavera.

Vale a pena, mesmo quando você descobrir que tudo isso que estou tentando ensinar é de pouca valia, porque a teoria não substitui a prática, e cada um tem que aprender por si mesmo que o fogo queima, que o vinagre é azedo, que o espinho fere e que o pessimismo não resolve rigorosamente nada.

Vale a pena, até mesmo, envelhecer como eu e ter netos, que me devolvem a infância.

Vale a pena, ainda que sua lembrança de mim se torne vaga. Mas, quando os outros disserem coisas boas de seus avós, quero que você diga de mim, simplesmente isso:

“Meu avô foi aquele que me disse que valia a pena. E não é que ele tinha razão?!”

 

 

 

As árvores não comem seus próprios frutos

“Quando tocamos em algo, deixamos as nossas impressões digitais.
Quando tocamos as vidas das pessoas, deixamos nossa identidade.
A vida é boa quando você está feliz. Mas a vida é muito melhor
quando os outros estão felizes por causa de você.
Nada na natureza vive para si mesmo. Os rios não bebem sua própria água;
as árvores não comem seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo;
e as flores não espalham sua fragrância para si.
Jesus não se sacrificou por si mesmo, mas por nós.
Viver para os outros é uma regra da natureza.
Todos nós nascemos para ajudar uns aos outros.
Não importa quão difícil seja a situação em que você se encontra;
continue fazendo o bem”.

Quem é melhor que alguém?!

Às vezes me pego fazendo uma avaliação sobre a vida,
e numa dessas achei algo interessante sobre o piloto Michael Schumacher…
Quando paramos pra analisar seu currículo como esportista, vemos que o cara
– venceu 91 GPs.
– Foi 7(sete) vezes campeão mundial de F1.
A velocidade estava na “alma”, porém em um dia de lazer,
sua história e destino mudaram completamente…
Hoje, com apenas 44 kg, ele luta para “sobreviver” desde dezembro/2013.
A esposa começa a vender os bens para arcar com as despesas milionárias
para mantê-lo vivo em um quarto adaptado na sua casa enquanto ele vegeta.
Aí vem a pergunta: Quem é melhor que alguém?!
A vida pode tomar rumos jamais imaginados.
Como em um estalar de dedos, tudo pode mudar.
Não adianta dinheiro, diploma, fama, sucesso.
Diante de Deus todos somos iguais.
Então pra que orgulho? Arrogância?
Apego aos bens materiais?
Tudo que temos é o hoje.
E tudo que está ao nosso alcance é ser feliz enquanto há tempo.
Precisamos parar de criar problemas, reclamar de coisas tão insignificantes,
antes que algo nos “roube a vida.” Faça o bem! Seja do bem!
Como em um jogo de xadrez, no final o rei e peão são guardados na mesma caixa!
Nossa vida não pertence a nós, e sim, a Deus !!!
Vale a pena refletir sobre o que temos feito dessa maravilhosa dádiva que Deus nos deu.
Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada…
E no intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos…

Pense nisso: Viva mais, Ame mais, Perdoe Sempre e Seja mais Feliz

PRIORIDADES NA VIDA

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Um mestre foi questionado por seu discípulo sobre a real importância das coisas. Ao invés de responder-lhe a pergunta, pediu ao discípulo que pegasse um vaso de boca larga e colocasse algumas pedras grandes dentro dele.

Assim feito, o mestre perguntou ao discípulo:

– O vaso está cheio?

– Sim – respondeu o discípulo.

Então, o mestre pediu ao discípulo que colocasse um monte de pedregulhos dentro do vaso.

– E agora, está cheio?

– Sim.

Novamente o mestre pediu ao discípulo que colocasse areia dentro do vaso.

– E agora, está cheio?

– Sim.

Então, o mestre pediu ao discípulo que colocasse água dentro do vaso.

Nesse ponto o discípulo prontamente disse:

– Entendi mestre. A real importância das coisas está na forma como as armazenamos.

O mestre respondeu:

– Não. O vaso só pode ser cheio desta forma porque as grandes coisas foram colocadas primeiro, depois as menores, e assim por diante. Assim também é a vida. Priorize sua vida com as coisas que realmente são grandes e importantes, como a sua família, seus amigos e seu desenvolvimento pessoal e profissional; depois priorize as menores. Se você tivesse começado a encher o vaso com pedregulhos, as pedras grandes jamais caberiam nele. Assim também, se você se ocupar apenas com as coisas pequenas, as grandes não terão espaço.

QUE TIPO DE PESSOA VIVE AQUI ?

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Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoa vive neste lugar ?

– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? – perguntou por sua vez o ancião.

– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.

– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoa vive por aqui?

O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?

O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.

– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

– Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?

Ao que o velho respondeu :

– Cada um carrega no seu coração o  ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

O MAIOR OBSTÁCULO DA VIDA

 

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Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à sabedoria.

Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no grande caminho da vida.

No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.

O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.

O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a pequena viagem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar; este último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros, através de observações acaloradas e incessantes. Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho, olvida a própria tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega, de súbito, para espatifar-se no cascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal, que foge espantado.

O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde totalmente no chão.

Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai, apresentando cada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:

— Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias.

Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverão esquecidas.

DUAS OPINIÕES

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Desde pequena Svetlana só tinha conhecido uma paixão: dançar e sonhar em ser uma Gran Ballerina do Bolshoi Ballet. Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra atividade. Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Svetlana tinha lugar para somente uma paixão e tudo mais era sacrificado pelo dia em que se tornaria a Bailarina do Bolshoi. Haviam criado um apelido especial para ela : lankina que no antigo dialeto queria dizer “a que flutua”. Era uma forma carinhosa de brincar com a bela e talentosa Svetlana pois a palavra também podia significar “a que divaga”, ou “que sonha acordada”.

Um dia, Svetlana teve sua grande chance. Conseguira uma audiência com Sergei Davidovitch, Ballet Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a Companhia. Dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único compasso. Ao final, aproximou-se do Ballet Master e lhe perguntou:

“Então, o Sr. acha que eu posso me tornar uma Gran Ballerina?”

Na longa viagem de volta a sua aldeia, Svetlana, em meio as lágrimas, imaginou que nunca mais aquele “NÃO” deixaria de reverberar em sua mente. Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha . Ou fazer seu alongamento frente ao espelho.

Dez anos mais tarde Svetlana, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir a performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem a frente e notou que o Sr. Davidovitch ainda era o Ballet Master. Após o concerto, aproximou-se do cavalheiro e lhe contou o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto doera, anos atrás, ouvir-lhe dizer que não seria capaz.

“Mas minha filha, eu digo isso a todas as aspirantes” respondeu o Sr. Davidovitch.

“Como o Sr. poderia cometer uma injustiça dessas? Eu dediquei toda minha vida! Todos diziam que eu tinha o dom. Eu poderia ter sido uma Gran Ballerina se não fosse o descaso com que o Sr. me avaliou!”

Havia solidariedade e compreensão na voz do Master, mas não hesitou ao responder: “Perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se você foi capaz de abandonar seu sonho pela opinião de outra pessoa.”

CONSTRUINDO UMA VIDA

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Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.

Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.

Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.

Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.

Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.

E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:

“Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você”.

O carpinteiro ficou muito surpreso.

Que pena! Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente. O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção.

Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.