O FILÓSOFO E A CRIANÇA

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O filósofo Sintenis imaginou que, se o homem não recebesse instrução religiosa, não teria idéia da divindade e que, coisa enfadonha, passaria a vida sobre a terra sem ter idéia de um Deus Criador.

Então procurou uma linda criança, apenas sabendo balbuciar seu nome, e que, por consequencia, jamais ouvira falar de Deus. Uma vez na posse do objeto de seus desejos, afastou-a de todo o mundo, deu-lhe um palácio e um jardim cheio de encantadores prados, fora dos quais não poderia pôr os pés. Velou com cuidado que nenhuma pessoa lhe viesse falar de Deus; tirou todas as imagens, todas as estátuas, todos os livros que pudessem entranhar esta idéia nela. Em uma palavra, de sua casa de campo, fez um deserto.

A criança só teve então por mestre a natureza. Mais tarde, o filósofo Sintenis constituiu-se seu professor e intérprete da natureza. Esta educação seguiu-se, durante muitos anos, sem nenhum perigo. À medida que a criança crescia, sua inteligência robustecia; mas ela jamais ouviu falar de Deus, e isto fazia a alegria de seu mestre. Logo, dizia consigo mesmo, eu poderia apresentar, à Academia de Paris, um jovem que jamais imaginou que houvesse um Deus.

Um dia, muito cedo, logo que o sol principiou a clarear o céu, o filósofo fazia um passeio solitário no bosque que, e viu, de repente, o jovem descer ao jardim. “Aonde irá com tanta pressa? Por que sai ele a esta hora matinal?”, dizia consigo mesmo. E, escondido por trás das árvores do bosque, seguiu com a vista e viu-o subir a uma elevação que dominava um lago no cristal do qual se refletiam todos os resplendores do sol nascente.

Era a hora do despertar das aves, era o momento em que, alegremente e batendo asas, elas saudavam a volta do sol com seus cantos harmoniosos. Era o momento em que as flores cravejadas de orvalho e abrindo suas corolas, exalavam para o céu seus mais delicados perfumes.

De joelhos, no meio das flores, com as quais ele rivalizava em beleza, o jovem misturou sua voz harmoniosa aos concertos das aves, e, vendo o sol nascente: “Ó sol! quanto és belo! Ele te fez esplêndido, o Criador que te enviou ao mundo. Ó sol, vês, por acaso, o Criador de todas as coisas? Se o vês, dize-lhe que eu muito o amo, e que muito desejaria conhecê-lo; se o vês, dá-lhe de minha parte um beijo sobre a sua eterna fronte.” Calou-se e, levando a mão aos lábios, enviou-lhe beijos para levar a este Deus que amava de todo o coração.

Escondido nas árvores, Sintenis tudo ouviu. Comoveu-se quase até às lágrimas, e, tremendo, correu até ao montículo e, abraçando o jovem com transporte, exclamou: “Quem te disse que havia no céu um Criador?” “Quem mo disse? Foi esse sol, que não podíeis colocar no alto, porque sois muito pequeno para isso. Quem mo disse? Foram estas plantas, que sobem da terra sem que vosso dedo esteja aí para as lançar para fora; foi este coração, que nem vós nem eu fazemos bater dentro do peito”. O jovem, falando, estava encantador. Seu semblante era tão brilhante, que semelhava o mesmo sol.

O filósofo, perante esta linguagem sublime, que estava bem longe de esperar, pôs-se a chorar, bateu com a mão na fronte e exclamou: Ó incrédulos, vós sois uns impostores!”

(Afonso Celso)

FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Ao olhar um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza lhes reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto feliz à sua espera
Assim são os FILHOS. Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto aos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras.
Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a principal provisão, além das materiais, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
 
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam que sejam o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar a dentro e encontrar o seu próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, este porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que na bagagem devem levar VALORES herdados como:
HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
 
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
 
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL A BUSCAR E TER A CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
 
Os pais não devem seguir os passos dos filhos e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram. Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partirem para as próprias conquistas e aventuras
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que quem ama educa.
 
“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
 
 
 
– Meu filho que você conquiste muitas vitórias, seja feliz e sempre VIVAS EM CRISTO nosso Porto seguro

O PONTO NEGRO

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.

Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.

O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.

Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.

Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.

Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:

Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco

Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.

Assim acontece em nossas vidas.

Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.

A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.

Temos motivos para comemorar sempre!

A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!

O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo, etc.

Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso!

Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.

Tranquilize-se e seja … FELIZ!!!

A história da rã que não sabia que estava sendo cozida

Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada tranquilamente, uma pequena rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo da panela, e a água se esquenta muito lentamente.

Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar. A temperatura da água continua subindo…

Agora, a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas, não obstante isso, não se amedronta. Agora, a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada; então, suporta e não faz nada. A temperatura continua a subir, até quando a rã acaba simplesmente cozida e morta.

Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela. Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, reação alguma, oposição alguma, ou, alguma revolta.

As previsões para nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas. nunca houve tanta prostituição, homossexualismo, pais matando filhos e filhos matando pai, estupros dentro da própria casa, vícios, drogas, suicídios, tanta falta de amor

O martelar contínuo de informações, pela mídia, satura os cérebros, que não podem mais distinguir as coisas…

Assim muitos cristão não percebem que estão deixando uma vida com Deus e vão se conformando com problemas, distrações, permitindo que as coisas do mundo entrem bem lentamente em seus corações, e nem percebem que estão perdendo sua salvação, o que antes era errado aos poucos vai mudando sua opinião e passa a ser normal até estarem cozidos em fogo que não vai se apagar

Então, se você não está, como a rã, já meio cozido, dê um saudável golpe de pernas, antes que seja tarde demais.

NÓS JÁ ESTAMOS MEIO COZIDOS OU NÃO?

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais de antemão vos declaro, como também já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”

Gálatas 5:19-21