O tesouro do mendigo

Era uma vez um andarilho muito sábio que vagava de vila em vila pedindo esmolas e compartilhando os seus conhecimentos nas praças e nos mercados.
Ele estava em uma praça em Akbar quando um homem chegou perto dele e disse:
– “Ontem, um mago muito poderoso me disse que aqui nesta praça eu encontraria um mendigo, que apesar de sua miserável aparência me daria um tesouro de valor inestimável e que isto mudaria completamente a minha vida. Quando vi você percebi de imediato que era o homem que eu procurava. Por favor, me dê o seu tesouro”.
O mendigo olhou para ele sem falar nada, enfiou a mão em um alforge de couro bem desgastado e em seguida estendeu a mão para o homem, dizendo:
– “Deve ser isto então!” Entregando-lhe um diamante enorme.
O outro levou um grande susto e exclamou: – “Mas! Esta pedra deve ter um valor enorme!”
– “É mesmo? Pode ser. Eu a encontrei no bosque.” Disse o mendigo.
– “Muito bem, quanto devo dar por ela?
– “Nada! Para mim ela não serve. Não preciso dela. Se ela lhe serve, leve-a. Não foi isto que o mago lhe disse?”. Perguntou o mendigo.
– “Sim, foi isto que ele me disse. Obrigado”. Muito confuso, o homem guardou a pedra e foi embora.
Meia hora mais tarde ele voltou. Ao encontrar o mendigo, disse:
– “Tome sua pedra e me dê o tesouro”.
– “Não tenho nada para lhe dar”. Disse o mendigo.
– “Tem sim! Quero que me ensine como pôde abrir mão dela sem que isso o incomodasse”.
O homem então passou anos ao lado do mendigo até que aprendeu o que era o desapego.

Esta é a essência do ensino

Um jovem encontra um senhor de idade e lhe pergunta:

– Se lembra de mim? E o velho diz NÃO.

Então o jovem diz que ele era aluno dele.

E o professor pergunta:

– O que você está fazendo, o que você faz para viver?

O jovem responde:

– Bem, eu me tornei professor.

– Ah, que bom, como eu? (disse o velho)

– Pois sim.

Na verdade, eu me tornei professor porque você me inspirou a ser como você.

O velho, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a ser professor.

E o jovem conta a seguinte história:

– Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e bonito, e eu decidi que queria para mim e eu o roubei, tirei do bolso dele.

Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou ao nosso professor, que era você.

Então, você parou a aula e disse:

– O relógio do seu parceiro foi roubado durante a aula hoje.

Quem o roubou, devolva-o.

Eu não devolvi porque não queria fazê-lo.

Então você fechou a porta e disse para todos nós levantarmos e iria vasculhar nossos bolsos até encontrarmos o relógio.

Mas, nos disse para fechar os olhos, porque só procuraria se todos tivéssemos os olhos fechados.

Então fizemos, e você foi de bolso em bolso, e quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou.

Você continuou procurando os bolsos de todos e, quando ele terminou, ele disse:

– “Abra os olhos. Já temos o relógio.”

Você não me disse nada e nunca mencionou o episódio.

Nunca disse quem foi quem roubou o relógio.

Naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre.

Foi o dia mais vergonhoso da minha vida.

Mas também foi o dia em que minha dignidade foi salva de não me tornar ladrão, má pessoa, etc. Você nunca me disse nada e, mesmo que não tenha me repreendido ou chamado minha atenção para me dar uma lição de moral, recebi a mensagem claramente.

E, graças a você, entendi que é isso que um verdadeiro educador deve fazer.

Você se lembra desse episódio, professor?

E o professor responde:

– “Lembro-me da situação, do relógio roubado, que procurava em todos, mas não lembro de você, porque também fechei os olhos enquanto procurava.”

Esta é a essência do ensino:

Se para corrigir você precisa humilhar; você não sabe ensinar.

Autor desconhecido

Um conto judeu


Há muitos anos, na Pérsia, havia um rei chamado Abbas. Era
conhecido como um homem honesto e justo. Toda noite ele vagava
pelas ruas da cidade, disfarçado, para assim conhecer melhor os seus
súditos.
Certa vez, durante uma de suas andanças, notou uma pobre cabana.
Ao olhar pela janela, viu um homem diante de uma refeição bem
simples, cantando louvores a Deus. O rei bateu na porta e perguntoulhe se aceitava um convidado.
“Um convidado é uma dádiva de Deus”, disse o homem. “Por favor,
sente-se e junte-se a mim”. E, assim, repartiu sua refeição com o rei.
Os dois conversaram por muito tempo. O rei perguntou-lhe como
ganhava a vida. “Sou sapateiro”, respondeu o homem, “caminho o
dia inteiro consertando os sapatos do povo. E, à noite, compro
comida com o dinheiro que ganho”.
“E o que será do dia de amanhã?”, perguntou o rei.
“Não me preocupo com isso”, retrucou o homem, assim como está
nos Salmos, eu digo: “Bendito seja Deus cada dia, dia após dia”.
O rei ficou muito impressionado com essa atitude e prometeu voltar
no dia seguinte.
Para testar o novo amigo, o rei promulgou um decreto: ninguém
poderia consertar sapatos sem uma licença. E voltou a visitá-lo na
noite seguinte, encontrando-o sentado em sua pobre cabana,
comendo, bebendo e louvando a Deus. O homem convidou-o
novamente a participar da frugal refeição, porque “um convidado é
um presente de Deus”. O rei ouviu o homem lhe contar:
“Não podendo consertar sapatos, por decreto do rei, resolvi tirar água
do poço para as pessoas, para ganhar um pouco de dinheiro e
comprar meu sustento”. “E o que você faria se o rei proibisse isso?”
“Direi: Bendito seja Deus, dia após dia.”
Mas o rei decidiu testar mais uma vez o homem e decretou que seus
súditos estavam proibidos de tirar água dos poços sem licença. Na
noite seguinte, voltando novamente à cabana, o rei foi recebido por
seu novo amigo com alegria e o ouviu novamente declarar sua fé em
Deus.
O rei não estava convencido e decidiu testar mais e mais o homem.
Este passou a cortar lenha para garantir seu sustento e, quando isto
também foi proibido pelo rei, não desanimou e apresentou-se ao
palácio real para fazer parte da guarda real.
O homem que foi sapateiro, depois carregador de água e, em
seguida, lenhador, recebeu uma espada, para ser guarda. À noite,
sem ter recebido o pagamento, foi até uma loja e trocou a lâmina de
sua espada por um pouco de comida e colocou uma lâmina de
madeira no cabo, cobrindo-a com a bainha.
Logo depois, o rei chegou. Eles seguiram o mesmo ritual, comendo e
conversando até tarde. O amigo lhe contou sobre a espada.
“E se houver uma inspeção nas espadas, o que você fará?”, quis
saber o rei. “Bendito seja Deus, dia após dia”, respondeu o homem,
mais uma vez não demonstrando preocupação alguma.
No dia seguinte, o capitão dos guardas ordenou ao homem que
decapitasse um prisioneiro, por ordem do rei.
“Nunca matei ninguém em toda minha vida. Como posso fazer isso”,
retrucou o homem, abaixando a cabeça e recitando o Salmo:
“Bendito seja Deus, dia após dia”. Logo lhe ocorreu uma brilhante
idéia e se precipitou para obedecer à ordem do rei. Na frente de uma
multidão que viera para assistir a execução, pegou a sua espada e
gritou: “Deus Todo-Poderoso, o Senhor sabe que eu não sou um
assassino. Se o prisioneiro for culpado, deixe minha espada ser de
aço. Mas, se ele for inocente, faça com que a lâmina de aço
transforme-se em madeira”. Dizendo isso, puxou a bainha e, oh!, a
espada era de madeira! Todos ficaram pasmos de surpresa.
O rei chamou o sapateiro e o abraçou. Contou-lhe sobre o seu
disfarce e os testes pelos quais o fizera passar.
“Eu nunca tinha encontrado um homem com tamanha fé”, disse o rei.
E foi assim que o sapateiro, que se tornou carregador de água, e
depois lenhador, guarda real e finalmente o conselheiro do rei.
(autor desconhecido)

Terceira Guerra Mundial

Um texto para a reflexão… (desconheço o autor)

Eu nasci alguns anos depois do fim da última grande guerra, e desde pequena ouço falar que a Terceira Guerra Mundial provavelmente iria dizimar grande parte da raça humana. Acho que chegamos nela e nem nos demos conta disso. A diferença é que eu, na minha inocência, acreditava que seria uma briga de algum país rico, contra outro país rico, em busca de alguma riqueza ainda maior. Que esses países inventariam bombas terríveis e com toda força bélica iriam demonstrar quem era o mais forte… Errei… Errei feio… Descobri que o país mais forte na terceira guerra mundial, não é o que tem mais armas de fogo. Não é o que investiu em força bélica, ou armamento nuclear. O país que vai ganhar a guerra é aquele que soube investir na civaloresência, na saúde e em sua infraestrutura hospitalar, porque o inimigo não morre com um tiro, pois ele é invisível. Mas, em uma coisa eu estava certa… Muitos irão morrer. Essa guerra está aí para inverter valores. Veja: o petróleo, sem consumo, não vale nada, não é mais ouro negro como sempre disseram… O ouro hoje é em gel e transparente… E só serve pra desinfetar.
Shoppings fechados, lojas desertas. Pra que comprar, se ninguém vai ver a bota nova comprada na loja cara logo no lançamento da coleção outono-inverno?
Carros caros que não saem das garagens. Viagens desmarcadas. A Disney perdeu o encanto e o Donald, dessa vez o Trump, pede para que os americanos fiquem em casa. Em todas as línguas a palavra mais falada é essa mesmo “casa”… Que ganha um novo significado, além de morada vira “abrigo”.
A Muralha da China não impediu que o vírus se espalhasse. Deixamos todo o trabalho em cima das mesas e de um dia para o outro e tudo parou… Tenho a sensação de que não me despedi de ninguém… Fico imaginando que eu não posso perder ninguém, nem ir embora desse mundo sem me despedir. Será que abracei o suficiente? Será que disse a todos o quanto eu os amo? Não sei… Essa Guerra me deixou sem chão. Verdades tão óbvias apareceram e quebraram paradigmas. Precisou que o mundo parasse e o vírus ameaçasse nossa sobrevivência para que os pais percebessem que educação se faz em casa. E que escolas são centros de socialização. Que ensinar não é fácil e que professores são muito mais heróis do que aqueles que o cinema mostra. Que os mitos estão nos hospitais, de máscaras e sem condições de trabalho e não no Planalto onde a idiotização das pessoas toma forma humana e sem escrúpulos.
Se você aprendeu com a sabedoria dos mais velhos, sorte a sua, pois o mundo depois desse tsunami será mais jovem, com menos rugas e menos sábio… Ou talvez a sabedoria apareça nesse tempo, desde que ele sirva para entendermos que viagens foram canceladas porque a grande viagem que deve ser feita é pra dentro de nós mesmos. Para que você entenda que o importante não são os custos, mas os valores. Que essa guerra sirva pra que você reveja seus conceitos, entenda que rico é o trabalhador, sem ele não existe riqueza. Que sem o homem a natureza é mais feliz e o céu mais azul. Que amigos usam a tecnologia pra se fazer perto e que não existe distância para aqueles que se amam. Que vencer uma guerra no sofá é uma benção e está em suas mãos. Sua casa é sua trincheira e na terceira guerra mundial a granada mais perigosa é água e sabão. E quando passar, olhe pra essa quarentena e veja que ela foi apenas o tempo de incubação, que você precisou para renascer.

Tempo certo

Obama se aposentou aos 55 anos,
E Trump começou aos 70.
Nova York está 3 horas à frente de Los Angeles,
Mas isso não torna Los Angeles mais lenta.
Alguém se formou aos 22 anos,
Mas esperou 5 anos antes de conseguir um bom trabalho.
Alguém se tornou CEO aos 25,
E morreu aos 50 anos.
Enquanto outro se tornou CEO com 50,
E viveu 90 anos. Alguém ainda está solteiro,
Enquanto outra pessoa se casou.
Todos neste mundo trabalham com base no seu fuso horário.
As pessoas ao seu redor podem parecer estar à sua frente,
Alguns podem parecer estar atrás de você.
Mas todos estão executando sua própria corrida, em seu próprio tempo.
Não os invejem e não os zombe.
Eles estão no seu fuso horário, e você está no seu.
A vida se resume em esperar o momento Certo para agir.
Então relaxe….
Você não está adiantado.
Você não está atrasado.
VOCÊ ESTA NO TEMPO CERTO.

 

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou”
Eclesiastes 3:1,2

A lição do cachorro

Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão de 13 anos de idade, chamado Batuta.
A família esperava por um milagre.
Examinei Batuta e descobri que ele estava morrendo de câncer e que eu não poderia fazer nada…
Batuta foi cercado pela família. O menino, Pedro, parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo.
Em poucos minutos, Batuta caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.
O garotinho parecia aceitar sem dificuldade. Ouvi a mãe se perguntando,
-Por que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos?…
Pedro disse: “Eu sei por quê.”
A explicação do menino mudou minha maneira de ver a vida.
Ele disse:
-”A gente vem ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né? Como os cães já nascem sabendo fazer tudo isso, eles não têm que viver por tanto tempo como nós.” Entendeu?

O moral da história é:

Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:

🐶 Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.

🐶 Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.

🐶 Permita que a experiência do ar fresco e do vento no seu rosto seja de puro êxtase!

🐶 Tire cochilos.

🐶 Alongue-se antes de se levantar.

🐶 Corra, salte e brinque diariamente.

🐶 Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.

🐶 Evite “morder” quando apenas um “rosnado” seria suficiente.

🐶 Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.

🐶 _Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.

🐶 Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.

🐶 Seja fiel.

🐶 Nunca pretenda ser algo que não é.

🐶 Se o que você quer, está “enterrado”… cave até encontrar.

E nunca se esqueça:
“Quando alguém tiver num mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que você está ali..”

Quem planta tâmaras não colhe tâmaras…

Existe um ditado que diz: “Quem planta tâmaras não colhe tâmaras” isso porque as tamareiras levam de 80 à 90 anos para darem os primeiros frutos. Certa vez um jovem encontrou um senhor de idade plantando tâmaras e logo perguntou: porque o senhor planta tâmaras se o senhor não vai colher? O senhor respondeu: se todos pensassem como você, ninguém comeria tâmaras. Cultive, construa e plante ações que não sejam apenas para você, mas que sirvam para todos. Nossas ações hoje refletem o futuro… se não é tempo de colher, é tempo de semear. Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada…
E, no meio do intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos…
Porem o que você tem plantado nessa vida com certeza vai colher na vida eterna.

Deus te abençoe

As duas joias

Há muito tempo um pastor dedicado, vivia muito feliz com sua família: uma esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez empreendeu longa viagem, ausentando-se do lar por vários dias. No período, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãe sentiu o coração dilacerado de dor.
No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Mas, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma oração, rogando a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o pastor retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos filhos.
Alguns minutos depois, estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:

– Deixe os filhos. Primeiro quero que você me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado, perguntou:
– O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
– Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas joias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse… Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
– Ora, mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! Por que isso agora?
– É que nunca havia visto joias assim! São maravilhosas!
– Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
– Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!

E o religioso respondeu com firmeza:

– Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
– Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As joias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem Ele veio buscá-los. Eles se foram…

O religioso compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram lágrimas.

Você é luz

“Certo dia, o fósforo disse para a vela:
– Hoje te acenderei!
– Ah não – disse a vela. Você não percebe que se me acender, meus dias estarão contados?
Não faça uma maldade dessa…
– Então você quer permanecer toda a sua vida assim? Dura, fria e sem nunca ter brilhado? – perguntou o fósforo.
– Mas ter que me queimar? Isso dói demais e consome todas as minhas forças – murmurou a vela.
Então respondeu o fósforo:
– Tem toda razão! Mas essa é a nossa missão. Você e eu fomos feitos para ser luz. O que eu, apenas como fósforo, posso fazer, é muito pouco. Minha chama é pequena e curta. Mas, se passo a minha chama para ti, cumprirei com o sentido de minha vida. Eu fui feito justamente para isso: para começar o fogo. Já você é a vela. Sua missão é brilhar. Toda tua dor e energia se transformará em luz e calor por um bom tempo.
Ouvindo isso, a vela olhou para o fósforo, que já estava no final da sua chama, e disse:
– Por favor, acende-me.
E assim produziu uma linda chama.
Assim como a vela, às vezes, é necessário passar por experiências ruins, experimentar a dor e sofrimento para que o melhor que temos seja oferecido e que possamos ser luz. E a verdade é que mar calmo não faz bons navegadores. Os melhores são revelados nas águas agitadas.
Então, se tiver que passar pela experiência da vela, lembre-se que espalhar o Amor é o combustível que nos mantém acesos. Se você não tem forças pra ser luz busque em Jesus a Justiça nossa fonte eterna!
VOCÊ É LUZ NO MUNDO!”

texto de Simônica Nottar

 

Girassol e quando não tem sol?

Certa vez numa palestra sobre motivação e liderança o Dr. Jamiro Wanderley
falou a respeito da natureza dos girassóis. Como o próprio nome diz,
eles giram de acordo com a inclinação do sol, em outras palavras, eles “perseguem a luz”.
Provavelmente essa parte você sabia, mas tem outra que talvez não!
Você já se fez essa perguntinha? E nos dias nublados e chuvosos,
quando o sol fica totalmente encoberto pelas nuvens, o que acontece?
Interessante essa pergunta, não é? Talvez você tenha pensado que a
flor de girassol fica murchinha e olhando para baixo. Acertei?
Pois é, está errado! Sabe o que acontece? Elas se voltam
umas para as outras para dividirem entre si as suas energias.
Todos nós queremos essa luz, buscamos essa luz de diversas maneiras:
na família, nos amigos, na igreja, no trabalho e por aí vai.
Mas sempre acontecem os dias nublados, os dias de tristeza,
não tem como fugir deles. Nessa hora, a maioria das pessoas fica acabrunhada,
de cabeça baixa e as mais fragilizadas às vezes chegam até a ficarem deprimidas.
Que tal fazer como os lindos girassóis?
Veja os girassóis! Olhe para o lado e perceba que existem pessoas como você ,
vivendo os mesmos desafios ,talvez de maneira diferente. Compartilhe luz, fé e pensamentos!
Que hoje você se encante com a beleza perfeita da natureza,
que em sua simplicidade, nos dá uma verdadeira aula de como viver melhor e com mais harmonia.
E independente do tempo, permaneça com a cabeça erguida olhando prá LUZ maior,
JESUS! Ele sempre nos ilumina, mesmo nos dias nublados!

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo;
quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”
João 8:12