PORTUGUÊS NÃO É PARA AMADORES


Um poeta escreveu:
“Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar”.
Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução.
Eu, por exemplo, prefiro a carne ao carnê.
Assim como, obviamente, prefiro o coco ao cocô.
No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável.
Pense no cágado, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando alguém pensa que o acento é mera decoração.
E há outros casos, claro!
Eu não me medico, eu vou ao médico.
Quem baba não é a babá.
Você precisa ir à secretaria para falar com a secretária.
Será que a romã é de Roma?
Seus pais vêm do mesmo país?
A diferença na palavra é um acento; assento não tem acento.
Assento é embaixo, acento é em cima.
Embaixo é junto e em cima separado.
Seria maio o mês mais apropriado para colocar um maiô?
Quem sabe mais entre a sábia e o sabiá?
O que tem a pele do Pelé?
O que há em comum entre o camelo e o camelô?
O que será que a fábrica fabrica?
E tudo que se musica vira música?
Será melhor lidar com as adversidades da conjunção ”mas” ou com as más pessoas?
Será que tudo que eu valido se torna válido?
E entre o amem e o amém, que tal os dois?
Na sexta comprei uma cesta logo após a sesta.
É a primeira vez que tu não o vês.
Vão tachar de ladrão se taxar muito alto a taxa da tacha.
Asso um cervo na panela de aço que será servido pelo servo.
Vão cassar o direito de casar de dois pais no meu país.
Por tanto nevoeiro, portanto, a cerração impediu a serração.
Para começar o concerto tiveram que fazer um conserto.
Ao empossar, permitiu-se à esposa empoçar o palanque de lágrimas.
Uma mulher vivida é sempre mais vívida, profetiza a profetisa.
Calça, você bota; bota, você calça.
Oxítona é proparoxítona.
Na dúvida, com um pouquinho de contexto, garanto que o público entenda aquilo que publico.
E paro por aqui, pois esta lista já está longa.
Texto: Carolina Pereira

O TEMPO EXATO

Depois do atentado do 11 de setembro, uma empresa que tinha o seu escritório em um dos andares do World Trade Center, convidou os seus sócios e empregados que por alguma razão haviam sobrevivido ao ataque, para compartilhar as suas experiências.Aquelas pessoas estavam vivas pelas razões mais simples da vida, eram pequenos detalhes como esses:

– O diretor de uma pequena companhia chegou tarde porque foi participar de uma reunião na escola do seu filho;

– Uma mulher se atrasou porque o seu despertador não alarmou a tempo;

– Outro funcionário perdeu o ônibus;

– uma funcionária foi atingida por cocô de pombo e precisou voltar pra se trocar;

– Um dos sócios teve problemas ao ligar o carro e precisou chamar um mecânico;

– Outro funcionário teve que atender um telefone que acabou resultando em poucos minutos de atraso antes do atentado;

– Uma secretaria entrou em trabalho de parto;

– Um zelador não conseguiu um táxi;

– Mas a história que mais me impressionou foi a de um senhor que ficou com uma bolha no calcanhar, devido o seu sapato ser novo e antes de chegar ao trabalho ele decidiu parar em uma farmácia pra comprar um curativo e por isso ele está vivo hoje.

– Agora, quando eu fico preso no trânsito, quando perco um ônibus, quando preciso me atrasar pq tive que atender alguém e muitas outras coisas que me desesperaríam, penso primeiro”Este é o lugar exato no que devo estar, nesse exato e precioso momento”.

– Na próxima vez que a tua manhã for uma loucura, que teus filhos demorem em se arrumar, ou que vc não esteja conseguindo achar as chaves do carro, não fique chateado ou frustrado.VOCÊ ESTÁ EXATAMENTE NO LUGAR QUE DEVERIA ESTAR, nesse grande quebra cabeça da vida. Aplique a gratidão agora e seja grato por como vc está agora e pelas coisas que tem. Viva cada momento como se fosse o último, um dia vai ser.

-Desconhecido.

A lei do caminhão de lixo…

Um dia peguei um táxi para o aeroporto.
Estávamos na faixa certa quando um carro preto saiu de repente
do estacionamento direto na nossa frente.
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em
outro carro, foi mesmo por um triz!
O motorista desse outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para
nós nervosamente.
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de
positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase
arruína o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital?!?!’
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de “A
Lei do Caminhão de Lixo.”
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo.
Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva,
traumas e desapontamento.
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar
para descarregar e às vezes descarregam sobre a gente.
Nunca tome isso como pessoal. Isto não é problema seu! É dele!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente.
Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas
no trabalho, EM CASA, ou nas ruas.
Fique tranquilo… respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de
lixo estragar o seu dia.
A vida é muito curta, não leve lixo com você!
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas
pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da
maneira como você a recebe!
lembre-se:

LIVRE-SE DOS LIXOS!

David J. Pollay

Vestido azul

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado com aquela criança, que, quase sempre, apresentava-se suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas. O professor ficou penalizado com a situação da menina. “Como é que uma menina tão bonita pode vir para a escola tão mal arrumada?” – pensou. Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, a pentear-lhe os cabelos e a cortar-lhe as unhas. Quando acabou a semana, o pai disse-lhe: — Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem-arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim. Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim e pelo cuidado com todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua de barro e de lama foi substituída por asfalto e calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados, e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele professor consertar toda a rua nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento, que acabou fazendo com que outras pessoas se que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito? Lembremo-nos de que é difícil mudar o estado total das coisas. É difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível oferecer a alguém um vestido azul. Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento certo e com bondade. Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua parte. Ajude a melhorar o planeta!

Quando todos dizem que não vai dar certo

“Porque todos eles procuravam atemorizar-nos, dizendo:
As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará.
Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos.”
(Neemias 6.9)

Quando você começa a fazer algo grande, logo surgem os profetas da
derrota. Eles dão opinião mesmo quando não são chamados. Isso quando
não se levantam situações para colocar medo e fazê-lo parar. Você começa
a se sentir pressionado. As vozes que lhe dizem que você não vai conseguir,
que você não vai aguentar, aumentam de volume. Em situações normais,
você cederia. Você duvidaria. Você temeria.
No entanto, há uma certeza queimando dentro de você. A certeza de
que Deus está no controle. Ele fortalece as suas mãos, e você sabe que vai
conseguir. Não existe impossível. Não há barreira intransponível. As suas
forças se renovam, suas mãos pegam ainda mais firme e agora é uma questão
de honra. É vencer ou vencer. Sabe que, se obedecer e for em frente, em
breve os profetas da derrota terão de se calar. Terão de admitir que você
conseguiu. E conseguiu porque Deus estava ao seu lado.
Por saber disso, você não deixa que essas palavras de derrota entrem
em seu coração. Não dá ouvidos. A tentativa de lhe atemorizar só prova
o desespero do inimigo. É a propaganda da sua vitória. Ninguém chuta
cachorro morto. Deus fortalece suas mãos e você vai para cima. Avança,
sem medo. A obra será completada, quer queiram, quer não. É questão de
honra. É vencer ou vencer.
E você vence. É o resultado inevitável da fé.
Vá em frente e não dê ouvidos às palavras de derrota.
Não tem opção, é vencer ou vencer.

Do livro O Pão Nosso de Cada Dia (mensagens diárias) Bispo Edir Macedo

O que você quer de mim meu filho?

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e porque não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada! Tudo era escuridão. Zero de visibilidade.
Não havia Lua e as estrelas estavam coberta pelas nuvens. Subindo por uma “parede” a apenas 100 m. do topo ele escorregou e caiu … Caia a uma velocidade vertiginosa. Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo… e nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida.
De repente ele sentiu um puxão forte, que quase o partiu pela metade… Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar:

– Ó meu Deus me ajude!
De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus respondeu:
– O que você quer de mim meu filho?
– Salve-me meu Deus, por favor!
– Você realmente acredita que eu possa te salvar?
– Eu tenho certeza, meu Deus!
– Então, corte a corda que te mantém pendurado…

Ouve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria…

Conta o pessoal de resgate que ao realizar as buscas encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com suas duas mãos a uma corda… a tão-somente meio metro do chão.

De repente

De repente a roupa de marca, o perfume importado e as jóia  não servem mais para nada, porque não tem onde exibi-las.
De repente todo o dinheiro guardado não tem onde ser usado, porque não se pode viajar ou fazer compras nos shoppings.
De repente um carro só é o suficiente, porque não se pode ir para lugar algum
De repente a casa de praia terá que ficar vazia, porque não se pode chamar os amigos para um fim de semana juntos.
De repente aquele  churrasco com a família  teve que ser cancelado e a carne congelada, porque não se pode fazer reunião familiar.
De repente aquela linda casa que vivia cheia  ficará sem ninguém  porque não se pode receber visitas.
De repente os idosos  terão que ficar sozinhos sem o carinho dos filhos e netos porque um simples abraço  pode custar sua vida
De repente aquela sonhada festa teve que ser cancelada, porque as pessoas tem medo de estar juntas.
De repente a vontade de estar perto das  pessoas queridas se tornou um desejo proíbido  porque amar agora é ficar distante
De repente entrar na igreja se tornou algo impossível,  porque as portas estão fechadas.
De repente o mundo inteiro afetado porque uma pandemia ameaça a população.
De repente tudo que se precisa é colocar Deus em primeiro lugar 🙏, porque mais nada importa agora.